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Resenha

INTRODUÇÃO Desde o início das civilizações humanas, o uso de ervas e plantas passou a ser comum no nosso cotidiano. Diversas plantas tinham e ainda têm, utilidades indispensáveis ao homem: de temperos usados na comida a compostos medicinais, a humanidade sempre usufruiu desses recursos que a natureza oferecia, colaborando para a manutenção da vida e a construção de um saber; saber esse que foi transmitido para as gerações seguintes. O uso de ervas e especiarias na culinária desenvolveu-se, em parte, como uma resposta à ameaça de agentes patógenos de origem alimentar. Estudos mostram que em climas tropicais, onde os patógenos são mais abundantes, as receitas são mais condimentadas. Além disso, as especiarias com poder antimicrobiano mais potente tendem a ser selecionadas. As angiospermas foram a fonte original da maioria das plantas medicinais. Visto isso, cabe ressaltar o percurso histórico do saber de plantas medicinais, a sua descoberta no Brasil, seus benefícios e malefícios. A

FICHAMENTO

AUTOMEDICAÇÃO EM QUESTÃO NA SAÚDE BRASILEIRA   A busca  de alívio faz com que se encurte os caminhos para sua obtenção, diante de qualquer sintoma, especialmente os mais comuns, as pessoas são impulsionadas a utilizar os medicamentos populares; ou a procurar inicialmente orientação leiga. O fato de se poder adquirir um medicamento sem prescrição não permite o indivíduo fazer uso indevido do mesmo, isto é, usá-lo por indicação própria, na dose que lhe convém e na hora que achar necessario. De acordo com dados do ICTQ grande parte dos jovens optam pela automedicação sem dar atenção às causas da doença e principalmente aos riscos de utilizar medicamentos sem orientação profissional, sejam eles drogas ou naturai, o que também reflete no vigente sistema precário de saúde.  Como o Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece a população um acompanhamento regular ou mesmo preventivo, nem mesmo nas emergências o atendimento é eficaz, as pessoas optam pela automedicação, que é o caminho mais rá
FICHAMENTO Precauções no uso dos fitoterápicos  As comunidades nordestinas usam, comumente, o termo resguardo para advertir as puérperas acerca de repouso absoluto durante 15 dias, não lavar a cabeça, não comer alimentos quentes ou frios, não fazer esforços físicos, abster-se de carne suína, peixes e ovos, frutas ácidas, repolho, couve-flor, abóbora e mandioca. Mas o resguardo também se aplica a determinados cuidados na convalescença de uma doença ou de um procedimento cirúrgico. Interrogou-se os herbolários acerca da indicação, ou não, de resguardo para os clientes em uso de ervas medicinais. Detectou-se 57,13% dos herbolários recomendam resguardo; e 42,87% não o recomendam, pois acreditam que as plantas medicinais não fazem mal algum a saúde das pessoas. Perguntou-se aos herbolários se havia plantas medicinais capazes de intoxicar o doente. Dentre os entrevistados, 50% reafirmou a inocuidade dos fitoterápicos, e 50% afirmaram haver várias plantas que são tóxicas. Em muito

FICHAMENTO

PLANTAS MEDICINAIS: BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS  Grupos de plantas medicinais e tóxicas são utilizadas indistintamente, já que se tem o pressuposto de conterem princípios ativos, que dependendo da dose, podem ser benéficos ou tóxicos para o organismo. O uso inadequado das plantas tem causado e segue causando sérios problemas de intoxicação ou envenenamento, muitas vezes de forma mortal, por se ingerir partes das plantas que são altamente tóxicas mesmo em doses baixas. Podemos encontrar plantas tóxicas em todo nosso entorno, plantas ornamentais de interior, nos parques e jardins, em forma silvestre ou em cultivares e alimentoscotidianos, de tal forma que o risco de intoxicação é evidente tanto para o homem como para os animais. A importância do grupo das plantas tóxicas, não está só nos riscos que estas representam, mas também nos benefícios que podem proporcionar, quando é usada adequadamente. A história do uso de plantas medicinais tem mostrado que elas fazem parte da evolução humana

Fichamento

Efeito embriotóxico, teratogênico e abortivo de plantas medicinais O uso milenar de plantas medicinais mostrou ao longo dos anos, que determinadas plantas apresentam substâncias potencialmente perigosas. Do ponto de vista científico, algumas pesquisas mostraram que muitas dessas plantas possuem substâncias agressivas e por essa razão devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos. Os efeitos mais preocupantes do uso indiscriminado de plantas medicinais são embriotóxico, teratogênico e abortivo, uma vez, que os constituintes da planta podem atravessar a placenta, chegar ao feto e gerar um desses efeitos. Este estudo objetiva fornecer uma listagem das principais plantas medicinais que tenham efeitos embriotóxicos, teratogênicos e abortivos comprovados, conhecendo as partes da planta utilizadas e seus respectivos nomes científicos, com a finalidade de alertar gestantes quanto aos riscos de seu uso. Realizou-se buscas nas bases eletrônicas de dados SciELO, PubM

FICHAMENTO

RECURSOS E ESTRATÉGIAS EM SAÚDE: SABERES E PRÁTICAS DE MULHERES DOS SEGMENTOS POPULARES INTRODUÇÃO RECURSOS POPULARES NO CAMPO DA SAÚDE-DOENÇA A análise dos dados empíricos colhidos junto às mulheres que participaram deste estudo, permitiu-nos identificar que, na satisfação das suas necessidades no campo da saúde-doença bem como das de sua família, elas se utilizam de um conjunto variado de recursos e estratégias em saúde. Tais recursos incluem, além da utilização de serviços de saúde públicos e privados, o uso de medidas "populares" como a medicina caseira, as práticas médico-religiosas, a auto-medicação, a consulta ao "farmacêutico" e a busca de orientação junto a agentes locais de saúde. A auto-medicação e a orientação junto a "farmacêuticos" Outros recursos utilizados pelas mulheres entrevistadas são a  auto-medicação  e a busca de orientação junto aos  "farmacêuticos"  (no geral, vendedores ou donos das farmácias). Ape

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Farmacologia e Toxicologia de  Peumus boldus  e  Baccharis genistelloides Um grande número de espécies com uso medicinal tradicional ainda continua sem comprovação da eficácia e da segurança de seu uso. Este artigo apresenta uma pequena revisão sobre os trabalhos publicados com boldo ( Peumus boldus ) e carqueja ( Baccharis genistelloides ). Os estudos farmacológicos realizados com  P. boldus  e  B. genistelloides  comprovam várias das atividades atribuídas popularmente a esses chás, além de correlacionarem esses efeitos a compostos puros, isolados a partir desses extratos. Já os estudos toxicológicos sugerem que o chá de boldo deve ser consumido com moderação e cuidado, principalmente no primeiro trimestre da gravidez (indícios de teratogenia) e no uso por tempo prolongado (indícios de hepatotoxicidade), enquanto o consumo do chá de carqueja deve ser proibido para gestantes (risco comprovado de aborto) e para pacientes que utilizam drogas para tratamento de problemas pressóricos (a